Caso:
“Estou enfrentando, aos trinta anos de idade, um dos maiores dramas da minha vida. Em oito anos de casamento, minha esposa não atingiu sequer um orgasmo em nossas relações. Estou certo de que ela não consegue se satisfazer pelo fato de eu ejacular muito rapidamente. No último sábado, por exemplo, ela teve uma crise emocional violenta assim que percebeu que eu já havia ejaculado. Além disso, tenho notado que ela vem perdendo o interesse sexual de uns meses para cá e receio que isso possa resultar em nossa separação. Há solução para esse problema?”

Existe. A ejaculação precoce ocorre em adultos de todas as idades, de qualquer nível sócio-econômico, tanto em casais que brigam muito, como naqueles que se entendem bem. Esse problema raramente é devido a uma causa isolada. Resulta quase sempre de uma combinação de fatores, tanto físicos como emocionais. Alguns indivíduos que ejaculavam prematuramente em suas primeiras relações adquirem, às vezes, controle espontâneo do reflexo ejaculatório à medida que acumulam experiência sexual. Mas é certo que muitos outros não alcançam esse controle, a despeito da freqüência de suas relações ou da duração de seus casamentos. Ainda que seja bastante comum e provoque muita ansiedade, o distúrbio é fácil de ser tratado. Atualmente, cerca de 97% dos casos são solucionados quando o tratamento é conduzido por médico especialista em terapia sexual.