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Desprezadas, piranhas superlotam o Tietê

Pescadores recomendam consumir piranha. Fama dela ser afrodisíaca vira folclore na região de Araçatuba, interior de São Paulo


PRAZER - Suzuki, campeão de pesca da piranha: “maioria dos pescadores a joga fora”

 

Arquivo NB / Antônio José do Carmo*

As piranhas são peixes predadores que tiveram a população aumentada com o represamento do Rio Tietê, na região Alta Noroeste Paulista. Para Yonekazo Suzuki, que há mais de 40 anos pratica a pesca amadora no Lago de Três Irmãos, em Araçatuba, o equilíbrio das espécies no Tietê poderia ser melhor se a população consumisse a piranha na culinária doméstica ou empresarial.

Com baixo valor comercial, a espécie acaba sendo preservada dentro d água, gerando problemas para o equilíbrio ecológico e para o turismo. De dentes bem afiados, causam pequenas mutilações na hora de serem retiradas do anzol, ou quando atacam banhistas nas praias artificiais. Ninguém levou mais de uma mordida, mas os empresários do setor de turismo tentam minimizar os efeitos para não causar prejuízo na atividade.

Na prática, Suzuki admite que tudo não passa de preconceito e falta de hábito para o consumo da piranha. “A maioria dos pescadores joga o peixe de volta para o lago, aumentando assim os cardumes predadores que se alimentam de peixes de outras espécies, como o pacu e até o tucunaré, voraz destruidor introduzido no lago”, afirma.

No lago da hidrelétrica de Três Irmãos, com mais de 100 km de extensão por até 8 km de largura, as piranhas estão por quase toda parte. Nas proximidades da margem e nas praias onde o solo está a menos de 1 metro da superfície, ou no centro do lago com até 60 metros de profundidade, elas podem ser capturadas em grandes quantidades. Ao contrário da espécie que ocorre no Pantanal, que é pequena, de cor preta, pesando menos de 150 gramas, as piranhas do Rio Tietê são da cor cinza e pesam até 3 kg. Uma grande quantidade é capturada em torno dos 500 gramas.

Suzuki é campeão de pesca dessa espécie na cidade de Araçatuba, onde até dois anos atrás se promovia uma maratona ecológica para o equilíbrio ambiental, convidando os pescadores amadores e profissionais para uma grande competição de pesca da piranha. Eram reunidos mais de 150 barcos por ano, onde o principal objetivo era retirar as piranhas do lago. Em cada campeonato eram fisgados mais de 200 kg de piranhas. Os peixes foram consumidos por entidades assistenciais.

(*Especial para o NB)


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