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Opinião - 02/12/2021 - NippoBrasil
Tá caro, né?

Juliano Abe*

Um dia, já foi R$ 3,00. Em 2018, chegou aos R$ 4,00, quase R$ 5,00 e, com isso, estourou uma greve que parou o País. Do ano passado aos dias de hoje, escondidinho nos mais variados pretextos que a pandemia pôde oferecer, o preço chegou a R$ 6,00, quase R$ 7,00. O litro da gasolina em alguns Estados brasileiros já está em R$ 8,00. Aliás, a pandemia tem sido pródiga em gerar justificativas. Minha desculpa para a esposa por chegar tarde da noite em casa era a pandemia; minhas crianças iam mal nas provas e a desculpa usada por elas também era a pandemia; estava difícil pagar o carnê da máquina de lavar? Óbvio que era por conta da pandemia!

Sim, o preço do combustível está impraticável no mundo e não apenas no Brasil. Podemos criticar o prefeito que cobra altos Impostos Prediais e Territoriais Urbanos (IPTUs), e isso impacta no preço final do combustível nas bombas. Podemos censurar o governador do Estado; afinal, o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) é o imposto com maior peso na composição de preços. Podemos igualmente crucificar o presidente por errar na política de importação ou não fomentar uma política sustentada em combustíveis alternativos, como carros elétricos e a ampliação da produção do nosso já conhecido etanol. Podemos responsabilizar uma cadeia gigantesca de políticos nacionais e internacionais, empresas, países controladores da produção do petróleo, culpar a China – que, por sinal, virou sinônimo de desculpas, assim como a pandemia, pelos mais variados eventos perversos –, enfim, culpados, cada um tem o seu.

Mas, a saída para tudo isso sempre esteve em nossas próprias mãos. E não falo da escolha feita nas cabines de votação a cada dois anos. Falo dos nossos comportamentos do dia a dia. Falo em como uma cadeia de profissionais conseguiu parar o Brasil com uma greve, e falo de como o comportamento de uma grande maioria, no mundo, durante a pandemia, evitou milhares de milhões de mortes pela Covid-19.

Carona solidária, transportes alternativos, caminhadas, bicicletas, escolhas de lazer na sua cidade, preferência ao comércio local ou ao digital.

No final da década de 1980 e começo da de 1990, eu ia ao supermercado com minha mãe. Era o período em que a carne bovina, assim como hoje, tinha preços inacessíveis. Minha mãe reclamava: "Tá caro, né? Não vou levar!" Simplesmente, trocávamos por aves, porco, ovo, vegetais. Aliás, com a cultura vegana, o consumo alimentar focado em hortaliças e frutas é uma alternativa.

Podemos colocar a culpa em qualquer um, mas a solução é sempre nossa!




*Juliano Abe, advogado e
Diretor Adjunto de Ações Regionais
da FIESP – Federação das Indústrias
do Estado de São Paulo

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