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Opinião - 17/02/2016 - NippoBrasil
Não podemos jogar a toalha

Walter Ihoshi*

Diante do atual cenário qual vive o país, onde nos são apresentados números negativos que descrevem a nossa economia, é natural depararmos com análises pessimistas que colocam muitas vezes em xeque a capacidade do Brasil de se reerguer da crise.

De fato, a economia brasileira desandou em 2015. Os números de emprego (foram 1.542.371 postos de trabalhos com carteira assinada fechados), inflação (uma taxa registrada pelo IBGE de 10,62%, a maior desde 2002), Produto Interno Bruto (uma retração de 3,8%), além da estagnação do crescimento industrial e o resultado das contas públicas, alertaram sim para uma evidente preocupação e de muita cautela para o futuro que virá.

Embora a estimativa de retomada do crescimento do país não seja consensual entre economistas, alguns sinais políticos e econômicos apontam para um cenário menos nebuloso em 2016. Os analistas, de modo geral, concordam que os desdobramentos negativos da crise de 2015 e também a superação dos “efeitos colaterais” do ajuste fiscal impedem a previsão de uma retomada do crescimento no curto prazo, mas apontam para um horizonte mais estável ao final de 2016.

Apesar do déficit apresentado em muitos setores da economia, vimos segmentos mostrarem força em meio à crise. Na contramão, a agroindústria fechou 2015 com um saldo positivo tanto na produção quanto na geração de empregos. A safra brasileira registrou uma produção de 209,5 milhões de toneladas, superando em 7,7% a de 2014. Segundo prognóstico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a meta para 2016 é um aumento de 0,5% em comparação ao número apresentado em 2015. Em relação ao emprego, foram criados 9.821 postos de trabalho, um crescimento de 0,63%.

Outro ponto positivo foram as exportações. Em 2015, houve superávit de US$ 19,681 bilhões, o melhor resultado desde 2011, revertendo o déficit alcançado em 2014 de US$ 4,054 bilhões. A queda dos preços das commodities, medidas em dólares, influenciou diretamente o resultado da balança comercial. Para 2016, a expectativa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior é que o saldo alcance o patamar de US$ 35 bilhões. E essa previsão está pautada tanto no bom desempenho do ano passado, mas também nas dúvidas que pairam sobre a economia chinesa e nos efeitos da mudança ocorrida na política monetária americana.

Mas para bem da verdade, a raiz dos problemas está na política, na governabilidade e nas consequências da Lava Jato. Mas não podemos mais ficar à mercê destes acontecimentos. Temos que fazer a nossa parte e enfrentar a crise saindo da zona de conforto. É hora de aglutinarmos esforços e nos atentarmos para uma visão de gestão política de reconstrução a fim de recolocar o Brasil no eixo do desenvolvimento.



*Walter Ihoshi é
deputado federal
pelo PSD-SP
]
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